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Desvendando o Financiamento de ONGs: Estratégias Jurídicas para Organizações Sem Fins Lucrativos no Brasil

As Organizações Não Governamentais (ONGs) no Brasil enfrentam desafios únicos, especialmente no que diz respeito ao financiamento. Uma estratégia jurídica bem fundamentada pode ser a chave para o sucesso financeiro. Vamos explorar algumas abordagens legais para garantir a sustentabilidade financeira das ONGs.


1. Conhecendo as Fontes de Financiamento sob a Ótica Legal. As ONGs podem acessar várias fontes de financiamento, mas é essencial compreender as implicações legais de cada uma. Isso inclui doações privadas, subsídios governamentais, e parcerias corporativas, todas reguladas por diferentes conjuntos de leis e regulamentos.


2. Aproveitando os Incentivos Fiscais. O Brasil oferece incentivos fiscais para doadores de ONGs, como deduções no Imposto de Renda, conforme estabelecido na Lei nº 9.249/95. Entender e comunicar esses benefícios aos doadores pode incentivar contribuições maiores.


3. Estratégias Legais para Parcerias Público-Privadas. Parcerias entre ONGs, empresas e o governo devem ser estruturadas de acordo com as normativas legais, incluindo a Lei nº 13.019/2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias.


4. Utilizando o Crowdfunding de Maneira Eficiente e Legal. O financiamento coletivo é uma ferramenta poderosa, mas deve ser usado em conformidade com as normativas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre arrecadação de fundos online.


5. Elaboração de Projetos e Propostas em Conformidade Legal. Para atrair grandes doadores, é fundamental que as propostas e projetos estejam em conformidade com a legislação vigente, incluindo questões contratuais e de responsabilidade civil.


6. Explorando Modelos de Negócios Autossustentáveis. Modelos que geram receita própria, como a venda de produtos ou serviços relacionados à missão da ONG, devem estar em conformidade com a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), especialmente no que tange às atividades permitidas para organizações sem fins lucrativos.


7. Construindo Redes de Apoio com Base Legal. O estabelecimento de redes colaborativas deve respeitar as normativas de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Lei nº 13.709/2018, especialmente no que se refere à troca de informações entre organizações.


8. Atualização Constante sobre Mudanças na Legislação. Para aproveitar ao máximo as oportunidades de financiamento, as ONGs devem se manter atualizadas sobre as mudanças na legislação, o que requer uma parceria contínua com profissionais jurídicos especializados no terceiro setor.


O financiamento de uma ONG vai além da simples obtenção de recursos; ele requer uma gestão cuidadosa e uma estratégia legal sólida para garantir a sustentabilidade financeira e a conformidade regulatória. Uma parceria com um escritório de advocacia especializado pode ser um diferencial significativo na busca por segurança jurídica e sucesso financeiro no setor de ONGs no Brasil.

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